Como estudar para concursos públicos antes do edital

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Provavelmente você já sabe disso, mas estudar para concursos públicos antes da publicação do edital é fundamental para que você tenha chances reais de ser aprovado. Neste artigo, você aprenderá a arte de se preparar para uma prova de forma eficiente, mesmo quando a lista de conteúdo programático ainda não foi publicada.

Como todo bom candidato já sabe, começar a estudar somente depois da publicação do edital é uma forma quase garantida de se ser reprovado em um concurso público.

Porém, aqui no Mapa, a minha proposta é que você seja aprovado logo, e possa começar a aproveitar o seu novo estilo de vida cheio de estabilidade, contracheques e feriados exclusivos.

Conseguir esse objetivo em menos de um ano é possível, mas exige estratégia. Por isso, neste artigo eu vou te mostrar como conduzir a sua preparação ao longo do período pré-edital – esse importantíssimo momento em que os candidatos aprovados são construídos.

Depois que o edital é publicado, os seus melhores concorrentes já estão quase totalmente preparados para a prova. Tentar iniciar a “corrida” nesse momento não é uma forma inteligente de se conquistar um cargo público. Por isso, vamos aprender algumas estratégias para que você possa conduzir os seus estudos pré-edital sem precisar se sentir perdido.

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Já vamos começar com uma informação chocante:

A sua aprovação tem menos a ver com o edital do que você imagina.

Incrível, eu sei.

A grande maioria dos concurseiros constrói a sua estratégia de estudos usando o edital como sua principal referência. E isso faz todo o sentido – afinal, o edital não é nada menos do que a lista de conteúdos que têm alguma possibilidade de cair na sua prova. Não é claro que todo bom candidato deve ter uma enorme preocupação em cobrir o edital todo, ou quase todo, para que possa se considerar realmente preparado para o concurso?

A resposta para essa pergunta é negativa.

Os candidatos bons de verdade – aqueles que conseguem ser aprovados sem precisarem sofrer durante anos a fio – não constroem as suas estratégias tendo o edital como sua principal referência.

Na verdade, seja antes ou depois da publicação do edital, a estratégia de um aluno vencedor consiste basicamente na mesma coisa: o estudo minucioso das provas dos concursos anteriores.

O seu concurso tem um perfil!

Todo bom candidato sabe que cada concurso público tem uma “cara”, ou uma “personalidade” própria. Existem concursos cuja forma de cobrar as matérias é mais simples; em outros, ela será mais profunda. Alguns concursos são muito específicos, e outros mais abrangentes. Alguns concursos são realizados quase sempre pela mesma banca, e outros têm chances maiores de serem organizados por várias bancas diferentes.

Todas essas variáveis devem ser levadas em consideração pelo aluno desde o momento em que ele decide qual carreira (ou quais carreiras) ele planeja seguir.

Antes mesmo de começar com o estudo propriamente dito, o aluno precisa investigar a forma como ele deverá abordar cada matéria durante o aprendizado – pois o estudo para concursos só faz sentido quando a estratégia é construída tendo em mente as provas que o aluno pretende fazer. Por isso mesmo, jamais acredite em um dos conselhos mais comuns que você receberá por aí:

“Antes do edital, basta estudar as matérias básicas, pois elas caem em todos os concursos.”

RUIM, Candidato Muito.

Seguir esse “conselho” é uma ótima maneira de ser reprovado em todas as provas, e o pior: sem saber o porquê.

É verdade que essas palavras parecem fazer todo o sentido – afinal, matérias como “Direito Administrativo” e “Língua Portuguesa” realmente são cobradas em quase todos os concursos que você decidir fazer na sua vida. Porém, essa estratégia possui uma falha muito grave: ela não leva em conta que os diferentes concursos do Brasil não abordam as matérias de forma idêntica.

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Explicando: não adianta estudar “Direito Administrativo” (ou os tópicos mais comuns que existem dentro dessa disciplina) e acreditar que você estará automaticamente preparado para se dar bem em qualquer prova dessa disciplina.

As coisas não funcionam assim. Pelo contrário: para atingir um alto nível de desempenho nas provas de um concurso, você deve posicionar o seu estudo de acordo com a linha de raciocínio da(s) banca(s) examinadora(s) que organizará(ão) o seu concurso.

Estudar para concursos antes do edital é indispensável
A construção da estratégia de estudo é o principal foco de todo candidato de elite.

1) O levantamento das bancas examinadoras

Sendo assim, a primeira atitude de um bom candidato é investigar o histórico daqueles concursos que planeja fazer, e observar se é possível identificar as bancas examinadoras que possuem a maior probabilidade de aplicarem a sua prova.

Mas atenção: cuidado para não fazer esse levantamento baseado em boatos de internet – os concurseiros gostam muito de espalhar rumores, e dar ouvidos demais a eles é gastrite na certa. Procure informações concretas – sendo que as mais confiáveis são: 1) o histórico do próprio concurso, e 2) os pronunciamentos do próprio órgão para o qual o concurso será realizado.

2) Observe a profundidade e o estilo da cobrança dos conteúdos

Depois de adquirir uma noção das bancas examinadoras mais cotadas, é hora de examinar as provas de concursos anteriores e tentar entender a forma como elas abordaram cada uma das matérias nos últimos anos.

Lembre-se de que isso deve ser feito à medida que você estuda, e não somente ao final de cada sessão de estudos. É importante que o seu aprendizado seja moldado pelas questões, pois somente assim você será capaz de enxergar o conteúdo com a perspectiva do examinador, já antecipando as formas como o assunto pode ser cobrado nas suas provas.

É importante lembrar que a profundidade e a forma de se cobrar um conteúdo variam não apenas de acordo a banca examinadora: ela também pode mudar de acordo com o cargo. Um exemplo: a banca FCC pode elaborar questões para as provas de Juiz que jamais apareceriam em uma prova de Técnico ou Analista. Por isso, observe a banca; observe o cargo; observe tudo que possa influenciar a forma como as perguntas serão elaboradas. O efeito disso na sua preparação será inacreditável.

3) Observe a abrangência

Além da complexidade das questões, também é importante observar a abrangência da cobrança.

Cada sub-tópico de cada matéria de concurso público contém infinitas informações dentro de si; porém, nem sempre a totalidade desses sub-tópicos terá chances reais de ser abordada na sua prova. A matéria é cheia de zonas “abandonadas”, pelas quais a banca examinadora jamais demonstrou qualquer tipo de interesse. E bons candidatos não costumam perder muito tempo nessas zonas.

Nesse tópico, é importante que você jamais cometa o erro de acreditar que os autores de livros e apostilas já fizeram o trabalho de selecionar a matéria para você.

Isso não é o que acontece no mundo real. Na verdade, grande parte dos materiais do mercado concurseiro são produzidos “copiando e colando” textos – sem a menor vergonha de pegar um texto de um curso para a Defensoria Pública e colá-lo no material do preparatório para Fiscal da Receita. Sim, esse exemplo é da vida real – e aconteceu em um dos maiores cursinhos do país.

A boa notícia é que, para um bom candidato, isso não é um grande problema. Os concurseiros mais competitivos sabem conduzir sua própria preparação, e não se deixam levar pelas falhas de abordagem de uma apostila malfeita. Se você aprendeu a seguir os três passos descritos nos itens anteriores, desviar-se desses “vacilos” se torna uma uma tarefa bastante simples.

4) Montar o seu Mix de questões

Com uma excelente visão panorâmica das possibilidades do seu concurso, é hora de decidir o tipo de questões que você usará para treinar. Nesse ponto, é fundamental que você utilize um site de questões, e aplique os filtros corretos, de modo a gerar uma seleção de questões que tenham “a cara do seu concurso”.

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A partir dessa etapa, o conselho é que você use as questões de forma bastante agressiva – elas não são somente um “complemento” no seu aprendizado, mas sim as norteadoras do seu estudo.

Seguindo todos esses conselhos, você já está no caminho certo para construir um excelente aprendizado pré-edital. Pode se considerar à frente de mais de 90% da sua concorrência – a qual, neste exato momento, está lendo apostilas e olhando para videoaulas, sem fazer ideia de que, 99% das vezes, esses métodos não entregam ao aluno um conteúdo otimizado para concurso algum.

5) Dica-bônus: a escolha inteligente da matéria a estudar antes do edital

Nessa etapa pré-edital, é bom não perder tempo com assuntos que tenham uma probabilidade “duvidosa” de serem cobrados.

Os alunos mais ineficientes, que sempre tendem a se considerar os “mais responsáveis”, costumam tentar estudar TUDO que existe. Porém, considerando a quantidade de conteúdo que tem garantia de aparecer na sua prova, é melhor não perder muito tempo estudando assuntos que têm boas chances de não caírem.

Não se preocupe: se você fizer um bom trabalho em construir um excelente conhecimento sobre o “núcleo” de assuntos mais relevantes para a sua prova, o seu período pós-edital terá tempo mais que suficiente para que você faça todos os ajustes finais necessários, sem deixar de continuar reforçando os seus conhecimentos sobre aquilo que já estudou.

6) Ajustes do pós-edital

A quase-totalidade da preparação acontece no período pré-edital. Depois da publicação, um bom candidato somente fará os ajustes finais que lhe garantirão uma “vantagem extra” no dia da prova.

Se você seguiu os passos anteriores ao longo de alguns meses, grande parte do conhecimento necessário para fazer a prova já estará construída. Assim, quando o edital sair, a sua vida será bem mais simples que a do restante da concorrência.

Esse é o momento de simplesmente eliminar aquelas matérias que você vinha estudando, mas que ficaram de fora do edital. Também é a hora de incluir aqueles assuntos que você não esperava que fossem constar da lista, mas que, para a sua surpresa, foram incluídos.

Naturalmente, quando chega esse momento, você também já sabe qual será a banca examinadora. Por isso, é hora de dar um sprint final com foco absoluto nas questões dessa banca.

Ao chegar a esse estágio, você já conhecerá muito bem o perfil das questões do seu concurso – então, não há problema em treinar com questões de bancas diferentes… desde que você identifique que essas questões possuam um perfil compatível com o daquelas que você encontrará na sua prova.

Por favor, não perca tempo treinando com questões que não tenham esse padrão. Se o seu coach te recomendar fazer questões de todas as bancas, mesmo na reta final, eu te recomendo que mude de coach.

7) Bônus: automatize a organização do seu estudo

Eu sei que você já se sentiu intimidado pela tarefa de organizar os seus estudos. A quantidade de informação pode fazer com que qualquer um fique perdido, não é?

A sensação de não saber o que fazer pode ser paralisante.

Mas eu tenho uma boa notícia para te dar: chegou uma nova era no mundo da organização dos estudos para concurso.

Eu quero te mostrar a ferramenta definitiva para que você nunca mais precise ter dúvidas em relação ao que estudar. Conheça a Planilha do Aprovado.

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Com essa ferramenta incrível, você terá:

  • Controle de revisões (e poderá configurar os intervalos que funcionam melhor para você;
  • Relatórios do seu estudo em PDF;
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  • Gráficos;
  • Cronômetro embutido;
  • e muito mais (clique na imagem para ver todas as funções, com vídeos demonstrativos).

Concentre-se nos seus estudos, e deixe a Planilha se preocupar com o resto.

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Conclusão

A parte mais importante da preparação acontece no período pré-edital. Não há razão para você se sentir perdido pela falta da lista de conteúdo programático, pois, seja qual for o estágio em que você se encontra, uma excelente preparação não possui o edital como principal referência.

Neste artigo nós demonstramos como um bom candidato pode conduzir os próprios estudos com eficiência e desenvoltura, ajustando o próprio método de acordo com o perfil dos concursos que fazem parte do seu objetivo, demonstrando que o edital não ocupa um papel de destaque nessa empreitada: o direcionamento de que você precisa não virá do edital, mas sim do seu próprio conhecimento a respeito do mundo dos concursos públicos.

Conte comigo para te ajudar no caminho até o seu cargo público…

Bons estudos.

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